Beber da tua fonte duvidosa
Como se o acaso fosse certo
Desconstituindo o exato
Desobstruindo a passagem do obvio
É mancomunar com a tua lição de beleza
Vida passageira e demorada
Gigante e mínima
Que não permite hesitações
Ou contratempos de esperança
Que não dá acesso a expectativas
Que corrobora apenas para o acontecimento do agora
Quanto tempo leva o tempo pra passar ao teu lado?
Quanto tempo passas pra ver o tempo passar?
O tempo passa sem nem te olhar
Sem dar-te a maldição do perecimento
És eterna
Pelo menos em meus olhos
Que te sondam a todo instante
Perdendo a noção de que o tempo
Infelizmente vai me ver passar
Me açoitando a inspiração
Da úmida espera por tuas delicadas letras
Que me dirigem toda a fonte do absurdo
Toda a comunhão dos conceitos insensatos
O amadurecimento dos versos
Propagados em papeis perecíveis
Não exalam da perpetuidade dos teus olhos
Triunfando o escuro do meu quarto
É por isso, coisa minha
Que o oco das emoções
Só pode existir ao teu lado
Quando tudo perde o sentido
Para dar sentido a tudo.
AMEI! S2
ResponderExcluirMuito bom! Parabens!
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