terça-feira, 21 de dezembro de 2010

19 de dezembro de 2010

Palpando o asfalto da minha possibilidade

Invado teu sexo com todo vigor

Tentando flertar com tua carne impossível

Revelando o meu prazer


A luz que te toma

Na cama do que sinto

Perturba o padrão das coisas mortas

Que insistem em respirar em mim


Razão longínqua do meu eu

Te procura no vácuo marrom dos corações que perdem o ritmo

Que se exaltam perante teus olhos de revolta.

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