Palpando o asfalto da minha possibilidade
Invado teu sexo com todo vigor
Tentando flertar com tua carne impossível
Revelando o meu prazer
A luz que te toma
Na cama do que sinto
Perturba o padrão das coisas mortas
Que insistem em respirar em mim
Razão longínqua do meu eu
Te procura no vácuo marrom dos corações que perdem o ritmo
Que se exaltam perante teus olhos de revolta.
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