Teu corpo marcado e
findado
No alvo das estrelas
que nem sempre aparecem
Teus olhos cravados
com as esmeraldas da coragem
E o pequeno corpo
frágil de cordeiro, caça.
E os teus dedos e
movimentos
Percorrendo o amago
da nostalgia das horas
Fadadas a te
louvarem a cada segundo da tua curta e imensa vida
És a frustração dos
corpos celestes
Encobertos pela
fumaça dos homens
E a tua mente se
entorpece
Teus olhos diminuem
o farol da tua atenção
E teu amor se
entrega pra mim
Em estado absoluto
de espirito
Afinal, cruzaste
terras e naturezas
Em ambulantes
pássaros, teus fieis
E os ventos te
trouxeram pra mim
No cuspe do destino
que não existe
No colo do
imaginário
Nisso que os
pequenos chamariam de sonho.
No teu templo que
habito
Percorro minhas
coragens e virtudes
Te entregando a
felicidade das letras
Minhas poesias são
agora tuas
Minha mente compõe
em tua homenagem
Na homenagem do
pequeno poeta
Diante da franqueza
da tua beleza.
O espaço se contrai
com as tuas passadas
O mundo reverencia a
forma como tua pele se marca
Ou como marcas a
pele tingindo a alma.
Perseveras em minhas
letras
Como teu amor
persevera em mim
Sem cessar a
necessidade mutua
Que sente o alvo das
nossas mãos
De procurarem umas
as outras
Em uma dança de
chegada e regresso.
Me abrigaste em teu
infinito e celeste amor
Eu te eternizei no
negro dos meus olhos
E nas letras e
palavras que desenham minha alma, tua.
-Paulinho Tamer
09/01/2013
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