Eu gostaria de repetir o parto da tua chegada
Invertendo os pólos fugazes da tua distância
Perpetuando com isso as bocas que não se arrependem
Dos corpos que ainda se querem
E da saliva que não conseguiu se separar
Meu bem, te sinto tanta falta
A tua ausência esvazia meu ânimo
Me seca metade do copo
Me brinda a tristeza
Festejando saudade
Escrevo-te como um faminto
Desejando teu gosto sem prudência
Idealizando teu cheiro sem paciência
E no barato conclusivo da nossa distância
Falimos com o espaço
Dando à nossa liberdade
A forma mais doce de nos deixar prender.
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